Vamos encarar a realidade?
Vamos colocar os pingos nos is?
Se você não está feliz, o problema é seu.
Sim, meu amigo, sinto dizer. O problema é seu. (Única-e-exclusivamente seu).
O problema não é meu. O problema não é dele. O problema não é do destino.
Nem da novela-das-oito.
A pior coisa no mundo (e mais covarde também) é distribuir culpas e se tornar vítima do próprio sofrimento.
Mas não te culpo.
Nós crescemos assim.
Jogamos a responsabilidade de ser feliz nas mãos dos outros.
Vai dizer que não? Vai dizer que você nunca disse a eterna frase dos acorrentados: a culpa não é minha!
Ah, sei... Se a vida é sua, a culpa de você estar aí, decepcionado, inquieto, cheio de raiva no coração é das pessoas que inexplicavelmente se voltaram contra você? Sinto te informar que não. A culpa é sua, sim. Aceite. Aceite sua culpa como sua máxima verdade. Tome-a nos braços. Você é culpado pela sua infelicidade. Pela sua felicidade. Pelo que você faz e recebe da vida. Decorou? Então tome nota. O que você plantou, estará na sua mesa. Não é fácil, eu sei. E eu digo isso porque preciso acordar. Eu não posso dizer que ele me decepcionou. Eu não tenho o direito de achar que meu coração tem duzentos e cinqüenta e cinco cicatrizes porque o amor é uma faca afiada que corta. Vamos jogar aberto.
A culpa é minha. Eu dei meu coração. Eu criei expectativas. Então, com sua licença. A culpa é minha. Minha culpa. Minha feia culpa que é minha e de mais ninguém. Minha culpa de sete pontas. Minha culpa que me faz olhar a vida e me sentir personagem principal de uma página triste. E não é só triste. É uma culpa boa. Porque também me faz exercitar um sentimento maior (e mais brilhante que o mundo): o perdão. Se eu pudesse escolher um verbo hoje, eu escolheria perdoar. Assim, conjugado na primeira pessoa, com objeto direto e ponto final: eu me perdôo. Não, eu não te perdôo porque não tenho porque te perdoar. Tenho que perdoar a mim. A mim, que me ferrei. Me iludi. Me fodi. Me refiz. Me encantei. A culpa é minha. Minhas e das minhas expectativas. Minha e das minhas lamentáveis escolhas. Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca.
Então, com sua licença, deixe eu e minha culpa em paz. Eu e meu delicioso perdão por mim mesmo.
Eu só te peço uma coisa.
Pare de culpar a vida.
Pare de ter pena de você.
Se assuma.
Se aceite.
Se culpe.
Se estrepe.
Se mate.
Mas se perdoe.
Pelo amor de Deus, se perdoe.
Somos todos culpados,
se quisermos.
Somos todos felizes,
se deixarmos.

Não ligue se eu lhe perguntar
Nem vá se estressar se eu quiser saber
Com quem, a onde você tá
Que horas vai voltar, e o que vai fazer
Não tou pegando no seu pé
É que quando agente quer, agente vai a luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida

Ei não é ciúme não; confio em você
E vou tá sempre onde você estiver
E mesmo estando ausente, eu vou estar presente
Toda hora que você quiser
Se me chamar e se for pra fazer amor
Eu largo tudo, tudo e vou a luta
Mas não desligue o celular, eu vou te rastrear
Porque quem ama cuida...

Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora e todo momento
Você já mas vai duvidar do meu sentimento
É de dar inveja tanto amor assim

Eu vou cuidar de você
Todo dia, toda hora e todo momento
Eu sou capaz de ler até seu pensamento
Só pra saber se estar pensando em mim...

Um belo dia eu acordei e percebi que o mundo era menos rosa do que eu havia imaginado. No início achei cruel, simplesmente assim, sem mais nem menos, eu era Lili no País das Maravilhas, e acordei no mundo real...

No mundo real, a maioria (sempre há exceções) das coisas não saem como a gente planeja. No mundo real, todo mundo está mais preocupado com os seus problemas, e aquela estória de conta sempre comigo, é a maior balela já inventada. No mundo real, todo mundo tem afazeres, e esses afazeres tomam todo o tempo do dia, e quase nunca sobra tempo pra ligar pra quem a gente sente saudades, ao menos pra dizer isso pra pessoa. No mundo real, todo mundo é egoísta, eu também sou e você também é, isso não é um defeito, e sim uma necessidade, ou melhor, uma conseqüência da falta de tempo para repararmos no que os outros esperam da gente, porque a única coisa que eu tenho certeza, é que no mundo real, “os outros” ESPERAM que eu saiba exatamente o que eles realmente esperam de mim.

O mundo real é bem menos colorido, é bem mais amargo, mas foi o mundo real que me ensinou que se eu não lutar pelos meus objetivos, NINGUÉM (e é ninguém mesmo) vai lutar por mim; foi o mundo real que me ensinou que eu tenho que sair da cama e ir trabalhar mesmo naqueles dias que eu não tenho vontade de botar o nariz pra fora de casa, porque no mundo real, sou eu quem pago as minhas contas, e o dinheiro vem do meu trabalho.

Se eu pudesse proibir alguma coisa no mundo, proibiria a TV, proibiria os pais de dizer que logo passa, quando na verdade existes dores que não passam nunca... Proibiria todos os contos de fadas, porque fadas nem se quer existem, ou pelo menos elas nunca apareceram para me salvar no último momento... Eu proibiria construir sonhos, sem antes construir boas bases, para que o sonho pudesse ser sustentado até a realização...

Eu proibiria qualquer fala que incluísse o tempo como cura para todos os males... O tempo não traz as pessoas que já morreram, o tempo nem se quer ameniza a saudade que sinto delas; o tempo nem ao menos se encaixa no meu tempo, quem dirá nas minhas urgências, que são tantas... O MUNDO REAL NÃO PERDOA FALHAS, o mundo real é o pior professor que eu já tive, aquele que espera que a gente acerte de primeira, como se já soubéssemos a lição de cór e salteado... E de tanto ser pisoteada pelo mundo real, um belo dia eu acordei e percebi que perdi o encanto que eu ainda guardava das coisas, perdi a esperança de que um dia as coisas se encaixam... Só tem uma coisa que o mundo real não vai me tirar nunca, que é a força pra me levantar e seguir adiante, mesmo quando todo mundo estiver torcendo contra... ISSO NINGUÉM VAI ME TIRAR, NUNCA!!!!

"E o que é que ela vê nele? Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles.

O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?


Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no braço esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.


Agora vou contar o que ele vê nela: ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri com um sorriso contagiante, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.
"





(Martha Medeiros)


Mesmo depois de 'tanto' tempo, não passa. A vontade, a saudade, o desejo, a paixão, a dor, a esperança, os sonhos.. o amor. Deveria ter, ao menos, amenizado. Mas não, tudo está aqui, intacto. Eu sei que não deveria nem deixar subentendido, mas é inevitável. Preciso colocar pra fora, te avisar que eu ainda te espero. Que eu ainda tô aqui esperando você pra ser feliz, pra poder viver de verdade, pra poder realizar todos os sonhos, pra poder te entregar o melhor do meu melhor. Tô aqui, poxa. E não posso, não consigo, acreditar que tudo isso dentro de você esteja morto, ou desacordado.. Não dá! Mas você parece estar tão bem, feliz, e de repente até apaixonada por alguém(e tá mesmo eu sei).. Que direito tenho eu de entrar na sua vida e dizer tanta sentimentalidade? Eu até tento ficar quieta, mas nem sempre consigo. Mas tudo bem, aqui do outro lado eu tento permanecer forte, em pé, passando pelos dias para que eles não passem por mim. Sorrindo sem realmente sorrir. E eu continuo esperando, e espero o tempo que for, se for pra poder te amar. Mas não demora muito, porque essa espera dói, sufoca.

"Não ter, não ter um perfume que não se esquece Não ter o ruído do seu sorriso Não ter essa hora tão mágica Não ter o carinho que eu preciso Não ter o seu ritmo sempre doce Não ter seu amor pra onde quer que eu fosse Não ter minha vida é viver de você Não ter qualquer razão que eu pudesse te reconquistar (...) Se por acaso um dia assim sem querer resolver voltar pra mim eu nunca ia te por de castigo Todo esse tempo sempre e sempre nunca em mim se apagou o sonho verdadeiro de ter aqui comigo; Pois essa minha vida assim sem você, vale o quê ?"
"Eu preciso muito, muito de você, eu quero muito, muito você aqui, de vez em quando nem que seja muito de vez em quando você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada, só você mesmo, você nem precisa dizer alguma coisa no telefone, basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro".
Caio Fernando Abreu

Lembro a todo instante do seu olhar. Do seu abraço. Aquela lambida. Aquele beijo...
É o que sempre fica depois do beijo de despedida, a lembrança.eu inocente, sem saber o que o destino planejava pra nós.
Sentimentos brotando, saudade aumentando. Planos feitos e desfeitos, durante todo o caminho percorrido. Reencontro e emoções à flor da pele. Nunca tendo me sentido , tão viva, tão querida, tão feliz e satisfeita com o que eu tinha nos meus braços, abraços, e carinhos sem ter fim;
Tão lindo, com aqueles olhinhos, aquele sorriso, aquela boca, aquele queixo, aquela bochecha. Mas acredito que o que mais sinto falta é da mão dele na minha, durante todo o tempo. Do beijo gostoso que ele me deu na bochecha... Do abraço mais pacífico, mais quente, mais confortante de todos os outros. A gentileza dele em me dar a blusa de frio. A vontade recíproca de nunca mais sair dali, daquele momento, de todos os instantes ao lado um d outro.
Mas acabou, como o verão. O frio veio, e com ele todas as lembranças dele. Tão vivas como jamais foram.
Que o dia dos bons momentos voltem, pra novas lembranças serem formadas. ..

Hoje acordei em um daqueles dias de mulherzinha que você tem a necessidade de revirar seu passado. cartas, filmes que você aluga porque lembram sua infância, sentimentos que você pensou estarem mortos e enterrados, mas... enfim, um daqueles dias de regredir e ser seu próprio abandono, tudo o que deixou para trás por não aguentar mais carregar consigo.
Ainda deitada, olhei ao redor e pude ver objetos e sentir presenças que, não estando ali no momento, há alguns anos estavam. Pude ver você, com aquele sorriso torto e o cabelo bagunçado que eu tanto adorava dedilhar. Pude ver seus olhos arderem no quarto que, mesmo com tanta gente, parecia suficientemente vazio pra me fazer ceder ao desejo e me entregar completamente.
O engrçado nisso é que, apesar de poder descrever cada detalhe das cenas como uma boa observadora faria, não cnosigo ter a sensação de que era eu lá, que eu vivi tudo aquilo. É como se eu e você juntos formassemos um terceiro alguém chamado Nós, que mesmo sendo metade em mim, morreu. E todas aquelas sensações que também são dele me deixaram sem nem devejarem boas festas à quem lhes abrigou por tanto tempo. Maldito Nós ingrato! Logo eu que tanto me doei, que me deixei levar desesperadamente, só recebo lembranças incompletas, arquivos corrompidos de computador.
Hoje, conversando com você, senti o Nós querendo ressucitar, mas não permiti. Matei a pontinha de vida que havia ali e me senti a mulher mais vingada do mundo. Sabe por quê? Porque depois de tudo o que ele tirou de mim, seria muito esperar que eu o alimentasse outra vez, esperando que ele me jogasse no chão e eu chorasse. Mesmo que eu quisesse, mesmo que cada parte de mim pudesse morrer por isso, eu fui mais forte dessa vez.
Sabe que, apesar dos pesares, agora aqui, sentada no tapete de péle de leopardo que a vovó me deu no natal retrasado, encontrei meio sem querer a caixa de bombons em formato de coração que você me deu no nosso primeiro e único ano de namoro e, mesmo ela sendo brega e o amor mais ainda, me peguei imaginando como seria bom sentir o teu corpo quente encostado no meu outra vez. Ainda. Sorte a minhã não acordar assim com frequência!

"Não subestime os outros, nem os idolatre demais. Seja educada, mas não certinha. Não minta, nem conte toda a verdade. Dance sozinha quando ninguém estiver olhando. Divirta-se enquanto seu lobo não vem."
Eu gosto das pessoas com prazo de validade determinado. Gostei do escorpiano porque fatalmente ele esqueceria o motivo de me amar depois do desafio de me conquistar. Gostei do que morava longe porque dia tal de janeiro o verão acabava para nós e a serra era muito íngreme pra alguma coisa além de amizade resistir. Gosto dos que me cruzam o caminho pelo risco de nunca mais me encontrar com eles.
Estar com alguém me faz sentir falta de mim mesma. Sinto falta da minha personalidade, das minhas vontades, dos meus pensamentos. Faz falta minha liberdade de sentir.
Quando estou com alguém parece que nunca chega o momento de descer do palco. É bom estar no foco, mas uma hora eu tenho que tirar a maquiagem e agradecer o elenco. Obrigada, figurantes. Adeus, tentativa de alegria, vou ali reclamar um pouquinho, só pra exercitar.
É que tudo isso é muito novo pra mim; dividir medos. Dividir soluções pros meus medos. Eu nunca fiz isso. Quando alguma coisa tá errada, eu arrumo um jeito de conviver com isso sem atrapalhar ninguém. Mas daí chega você e quer consertar o que está errado. Isso é lindo, mas eu tenho medo de não saber lidar com as coisas do jeito que elas são, fora da realidade que eu criei.
Eu só quero que acabe logo pra virar texto. Só quero que seja o menos doloroso possível, pra mim, pro resto do mundo. Eu me acostumei tanto em ser sozinha que já não sei mais ter alguém. Eu sempre resolvi toda minha dor por dentro, criei métodos de implodir o que me deixa mal. Não quero dividir. É tudo meu. Todo o meu podre é meu e ninguém mais leva. E não faz nada pra tentar me deixar feliz. Eu não quero estar feliz. Eu gosto de reclamar, de me conformar e dizer "tudo bem, eu sou assim". Não diz que eu fico linda assim. Não diz que se adapta ao meu jeito estranho de ser. Eu sei que eu sou chata, mas eu me suporto e me basto. Sozinha.

REFLEXOES PARA MULHER SOLTEIRA

Regra básica, número 1: uma lição que a psicanálise nos ensina e que poderia ser estendida aos mais diversos aspectos da nossa vida cotidiana é que a falta cria o desejo. Trocando em miúdos, meninas: deixem sentir a sua falta, por mais que a ansiedade sirva de tentação para se fazer presente a todo o instante. Não há nada menos atraente que não deixarmos que sintam saudade da gente. Sobretudo, quando esta saudade refere-se ao homem que acabamos de conhecer.

Sejamos pragmáticas: se estivermos dispostas a correr o risco de satisfazer o nosso desejo e não vê-lo mais por um bom tempo, então, não há nada demais em ir atrás do sujeito. Se, por um lado, não podemos negar a singularidade de cada encontro, também não podemos negar que a modernidade não chegou ao psiquismo de muitos de nós: quer seja nos homens, que continuam a sentir-se ameaçados quando confrontados com mulheres que afirmam de maneira mais contundente e agressiva o seu desejo, parecendo-lhes dessa forma tirar-lhes o poder da conquista, quer seja pelo fato de muitas mulheres ainda acalentarem o desejo de encontraram o príncipe encantado que baterá à sua porta.

Portanto, prestem atenção para não serem contraditórias. Façam suas escolhas de forma consciente, de maneira que suas atitudes espelhem o que realmente querem.

Mas o que isto tudo tem a ver com saber se ele está ou não afim? É simples: homem que se perdeu não merece ser achado!

Quando estamos interessados, procuramos ter notícia, marcamos territórios, pois somos bastante temerosos que invadam o nosso espaço até sabermos que já o conquistamos. Portanto, se não existe este zelo inicial, traduzido em ligações feitas com certa antecedência para garantir que não nos comprometeremos com outra pessoa, ou então pequenas gentilezas, que servem para que lembremos do outro a todo instante - então, certamente, devemos desconfiar da natureza e da intensidade deste interesse.

Somos naturalmente competitivos para ganhar e competir pelo afeto alheio. Se a importância de nossa companhia não é (re) afirmada no início de nossos relacionamentos é porque, provavelmente, estamos diante da falta do que podemos considerar um encontro promissor.

os COMPLICADOS


As promessas estão todas aí. Posso escolher aquele que vai me amar incondicionalmente e me colocar num pedestal, que vai tentar encher minha vida de luz e sorrisos e não vai se conformar com minhas meias alegrias. Basta responder um chamado, basta eu dizer sim. Mas tudo que vem fácil, vai difícil. E minhas tentativas de gostar das pessoas já me esgotaram. Não quero começar mais nenhuma relação que eu já conheço o script: eu me encanto, ele se apaixona, eu me esforço pra gostar, ele tenta me conquistar, eu me culpo, ele sofre. Tudo isso gasta energia, me desilude e me deixa cada vez mais fechada. Fico achando que então devo me interessar pelos que não vão gostar de mim logo de cara, porque aí eu é que sofreria e quem sabe assim eu conseguisse me fixar.
E a razão vai tomando conta de mim de novo. Como vou tropeçar se sempre calculo meus passos? Como vou me entregar se sempre calculo meus braços? Eu não vejo mais encanto em ninguém, não me iludo por palavras que teriam tudo pra me agradar.
E eu quero mesmo é o complicado. Aquele que não olha em volta porque tomou o maior pé na bunda da história e não quer mais saber de mulher. Aquele que minha família odiaria e que em pouco tempo eu enjoaria porque não tenho assunto pra falar, mas que na verdade não faço questão que abra a boca pra isso. Eu quero o esquisito. Aquele que não me faz preocupar com concorrência porque eu sou a única que viu e gostou. Que se fecha tanto no seu mundinho que nem percebe minha existência.
E de repente, o complicado se torna fácil. Olhou pra mim, esqueceu a ex, aprendeu a gostar do que eu gosto. Virou só mais um final. Já deu tempo de me apegar, de ficar com medo de terminar. Mas não tem jeito: nessa história toda, a única complicada sou eu.

Sobre o mundo longe do seu umbigo (ou Como perder uma mulher antes de ganhá-la)

Você chegou num momento razoável, com um charme razoável. Até a sua beleza é razoável. E acertou em cheio a hora de ir embora da minha cabeça. Você me quis desde o começo, mas nunca teve coragem de lutar por mim. Sempre achou que quando quisesse alguma coisa comigo - depois do que vocês homens chamam de "tempo" e que se resume em não levar nada à sério por um tempo sem se sentirem culpados - eu estaria aqui, sorrindo plástica, pronta pra me jogar aos seus pés.
Confesso que quando você apareceu, até pensei em ter você. Mas cada queda é um aprendizado, e em alguns dias, cada segundo é uma nova lição. Agora é tarde e eu sou mulher demais pra você. Não preciso dessa sua sabedoria que você usa pra intimidar quem não percebe a superficialidade das suas palavras. Não preciso de nada de você. Só distância. Você encontrou alguém diferente: uma leitora. Eu leio sua dúvida em tudo o que você diz com tanta certeza, porque precisa falar pra existir.
Estou fugindo sim. Me afasto pra não ter que lidar com o seu jeito grudento de quem quer convencer à todos que me tem. Você não tem, nem ao menos uma parte pequena. Não adianta me abraçar pra afastar quem quer se aproximar, eu não gosto disso. Você me incomoda. Tenho aflição de pensar nessa conversa que você insiste em dizer que quer ter comigo. Fico sufocada com seu jeito de querer me segurar, não me venha com essa história de que eu sou pra casar. Já passei por muito na minha vida pra cair em conto de carinha que quer me tranformar em dona de casa. Esse tipo de assunto já foi irresistível pra alguém? Porque em mim, só causa náuseas.
Ainda que você duvide da existência desse meu lado escrito, eu já disse que alguma coisa não é ficção. Se você entrar aqui pra ler, vai ter o desprazer de encontrar uma sinceridade que não conhece em mim. Não fiz questão dos floreios, dessa vez. Das meias palavras, dos termos abstratos... Pra que ser literária se não estou escrevendo pra agradar? Eu escrevo a verdade. Eu vivo e sinto de verdade. Você estava errado e agora eu posso dizer com toda a certeza do mundo. Eu sou sim tudo isso que eu escrevo. Talvez por insegurança eu tenha abaixado a cabeça e concordado com o que você disse, mas pouco me importo agora. Faço minhas escolhas, você já deve ter percebido. Minha insegurança não significa indecisão. E minha mania de expor minhas fraquezas surgiu entre uma conversa ou outra, mas fiz mal em te dar esse espaço que você não soube usar. Eu devia saber que isso se voltaria contra mim, mais uma vez.
Você nunca me teve, e me perdeu pra sempre. Coloquei em palavras para o caso de você não ter entendido nas milhões de vezes que fugi do assunto ou fiz questão de me esconder. Desista, ou eu sumo de vez.

O teatro da MOÇA BANAL


Olho pela sacada da minha casa e vejo você chegando. Corro para o enorme espelho do meu quarto e repito em mantra: eu não gosto dele, eu não gosto dele, eu não gosto dele.
Tenho quase 30 anos e consegui estragar todos os meus relacionamentos simplesmente porque gostei demais das pessoas. Dessa vez quero acertar, por isso combinei comigo que, apesar de estar morrendo por você, não gosto de você. Espero você tocar a campainha olhando o escuro pelo olho mágico. Meu coração dispara, mas eu mando ele parar. Estraguei todos os meus relacionamentos de tanto que meu coração dispara. Dessa vez quero acertar, dessa vez quero que alguém fique comigo ao menos um mês sem me achar louca. Cansei de sempre ser a garota louca que espanta todo mundo.
Você tem cheiro de roupa limpinha com mente suja e eu quero te rasgar inteiro. Mas apenas te dou um beijinho no rosto. Preciso me comportar. Ser como as minhas amigas que se dão bem e arrumam namorados apaixonados. Há anos que eu rasgo os rapazes, enlouqueço, me apaixono, devoro. E termino sozinha no Espaço Unibanco, querendo morrer enquanto olho sem fome para o pacotinho com dez minipães de queijo.
Chega. Dessa vez vou acertar. Não vou chorar na sua frente porque acho um absurdo estar viva, não vou pirar porque deu quatro da manhã e eu tenho a impressão de que a noite é uma coisa de pirar a cabeça. Não vou beijar sua nuca no meio da noite e gostar de você como naquela canção do Legião, que diz que é como se não houvesse amanhã. Eu gosto das pessoas pelo prazer de gostar e não porque deu tempo de gostar delas. E ninguém entende nada. E todo mundo se assusta. Mas prometo ser uma mulher normal dessa vez.
Você não sabe porque eu não te atendi o dia todo. Eu te conto que é porque estava muito ocupada. Minhas amigas sempre usam essa desculpa e sempre namoram. Eu era a louca que nem esperava os caras ligarem e já ligava pra eles.
Mas dessa vez tô ignorando o telefone. Mesmo que ele fique no meio das minhas pernas o dia todo esperando um telefonema seu. Mas você jamais vai sabe disso.

E jamais vai saber mesmo, sabe por quê? Porque você é o primeiro homem do mundo que não sabe que eu escrevo sobre a minha vida. Chega. Todos os homens morrem de medo disso e eu não agüento mais essa porra dessa solidão que me dá toda vez que procuro um pouco de amor nos beijos e abraços curtos que alguém me dá só pra poder transar depois. Chega.
Aí você fala que vai cortar o cabelo e eu quero implorar pra você não cortar. Porque esses seus cachos acabam comigo. O cheiro do seu cabelo. A maneira descabelada que você usa pra parecer arrumado. E eu amo a sua cara de argentino e que você odeia os argentinos. E eu amo como a sua calça nova cai bem em você e como você fica elegante de chinelo. E eu quero te pedir pra deixar tudo como está e não cortar meus cachos prediletos de todos os cachos. Você me salvou. Eu não agüentava mais pensar nos mesmos caras que eram sempre os mesmos caras.Você é novinho em folha e eu sou louca por você. Mas tudo isso eu não te conto pra você não achar que eu sou louca. Chega. Dessa vez vou fazer tudo certo.
Já é a sexta vez que você vem à minha casa e até agora nada. Não transei com você. Apesar de pirar na sua barriga e na sua nuca. E de querer eternizar o seu cabelo e o seu nariz feio. E de achar que o seu cheiro é o cheiro de uma nova vida que eu estava precisando tanto. E de eu te adorar principalmente porque eu já nem sabia mais como era adorar alguém novinho em folha. Não, não transei com você. Chega de transar sonhando em andar de mãos dadas. Agora vou andar de mãos dadas pra ver se vale a pena transar. Porque dessa vez vou fazer tudo direito. Chega.
E você nem sonha que eu sou meio bipolar, quero ser mãe e acredito no amor da vida. Acredito no amor pra sempre. Acredito em alma gêmea. Você nem sonha com essas coisas porque só conversamos coisas leves e engraçadas.
Chega de ser a louquinha intensa. Maior legal transar e se divertir com a louquinha intensa, mas quem agüenta o tranco de me assumir, de me amar?

Ninguém. Chega.
E eu corro no espelho de novo e repito cem vezes que não gosto de você. Não gosto de você. Não gosto de você. Porque se eu gostar de você, eu sei que você vai embora. E eu simplesmente não agüento mais ninguém indo embora. Porque nessa vida maluca só se dá bem quem ignora completamente a brevidade da vida e brinca de não estar nem aí para o amor. E eu preciso me dar bem e por isso ignoro minha urgência pelo amor. Porque, se você sentir urgência em mim, vai é correr urgente daqui. Chega.
E você implora pra gente finalmente transar. Já é a sexta vez que você vem aqui. E eu quero muito. Muito. Porque você tem a voz mansinha e só fala coisa inteligente. E você é cínico sem ser maldoso. Mas não, não. Estou morrendo de vontade de ser eu, mas ser eu só tem me feito perder e perder. E eu quero ganhar. Só dessa vez. Chega.
E eu quero me dar de bandeja pra você. E dentro de mim uma voz diz: pira Tati, enlouquece. Vive um dia e já está bom. Depois eu demoro semanas pra me levantar, mas pelo menos fui intensa e vivi um dia. Mas não agüento mais nada disso. Quero viver uma história. Por isso dessa vez não vou transar e nem gostar de você. Tchau. Peço pra você ir embora. E você jura que eu não estou nem aí pra você. Melhor assim. Dessa vez quero fazer tudo certo. Chega de fazer tudo errado. E eu te espio da janela, indo embora. E quero berrar o quanto gosto de você.
E te pedir em namoro. E rasgar sua roupa. E te comer. E dormir enroscada no seu cabelo. E te mandar flores amanhã. E mais uma vez agir como um homem. Mas eu cansei de ser homem. Chega de usar o homem que eu não sou pra ferrar comigo. Eu sou menina. E meninas só transam depois do sexto encontro. Ou depois que o cara fala que gosta delas. Dessa vez vai ser assim. Chega.
E se você não se apaixonar por mim mesmo com todo esse teatro de moça banal que eu estou fazendo, vai ser a prova de que eu precisava pra saber que você realmente vale a pena.

Últimos segundos

Não deixe quebrar, não deixe romper, não deixe virar grafite envelhecido e esquecido como qualquer contrato sem alma. Corra e cole os pedaços, corra e segure meus pés no chão porque eu estou quase voando, ou me faça voar novamente com você. Por favor, não espere o sanduíche ou a festa do ano, não espere a minha próxima assoada de nariz e a minha cara assustada perdida na sua ausência.
Venha logo, traga de volta a minha certeza, não deixe, por favor, não deixe. Traga um agasalho para esquentar a minha falta de amor e ganhe em troca um ingresso para a minha fidelidade.
Não espere o horário do trânsito livre, não espere ouvir o que você não quer, não espere a vida dar merda para colocar a culpa na vida.
Eu ainda estou aqui por você, limpa, ilesa, sua. Mas cada milímetro do meu corpo me implora por vida, por magia, por encantamento. Por favor, me roube, não deixe, não esqueça do nosso pacto em não ser mais um daqueles casais que não conversam no restaurante e reparam tristes nos outros. Outro dia ouvi a música do Closer e lembrei o tanto que eu te amava, o tanto que ainda te amo, mas havia esquecido. Eu lembrei que enxergar sem pretensões você dormindo, com o seu ombro caído pra frente fazendo bochechas de criança na sua cara feliz, é a visão do paraíso pra mim.
Eu preciso de força, eu preciso de ajuda, eu preciso que você me lembre de que eu não preciso de mais nada, que mais nada é tão perfeito e que podemos ser um casal imbatível.
Caso tudo isso seja um trabalho inconsciente para me perder, parabéns, você está conseguindo. Mas se ainda existir dentro de você alguma esperança, eu preciso demais que você me abrace e me faça sentir aquilo novamente. É fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto. Venha agora, não espere o músculo, a piada, o botão, o calo, a saudade, o arrependimento, o vazio.
Eu preciso sentir que você ainda sente, eu preciso que o seu coração dê um choque no meu, eu preciso saber que seu peito ainda aperta um pouco quando eu vou embora e se espalha como borboletas nas veias quando eu chego.
Tudo o que eu quero, quando ele me olha sem pressa e sorri nervoso sem saber porque a gente procura se perder, é que você desligue o DVD e me diga que esse filme é batido e não tem final feliz. Eu quero que você grite dentro da minha cabeça que não precisamos disso e que, por alguma razão, quando a gente se afasta a dor é maior do que todo o mundo que nos espera.
Eu ainda preciso que você me ache bonita, se surpreenda, me comemore e esqueça um pouco de todo o resto pra se encantar sem medo do tempo.
Não me tire a razão, não me tire a honra, não me faça estragar tudo só para sentir o vento na cara de novo e a música alta. Berre e assopre em mim enquanto é tempo.
Me coma na cozinha, quebre a mesa, faça um escândalo, qualquer coisa para tirar o cheiro de velório do meu ventre. Eu ainda quero viver para você.
Em menos de dez minutos você se lembra de tudo. Você se lembra o motivo ou os motivos que fizeram tudo se perder. E você se lembra que não é culpado e que, talvez, os outros também não sejam. Assim é a vida.

Você se lembra que o grande amor da sua vida. O maior. Aquele que você nunca superou. É o tipo da pessoa que faz questão de ficar a noite inteira longe de você só porque acha charmoso ficar longe de você e não porque queira ficar longe de você. Ele prefere ser descolado do que humano.

E você lembra daquela sensação que sentia ao lado dele. De solidão profunda. E você descobre que ele acha que saudade ou vontade de fazer carinho se resume a uma passada de mão na sua bunda ou uma apertada no seu peito. E você percebe que a vida dele, que você tanto colocou no pedestal, pode ser um pouco boba ou até mesmo triste. Com carros que correm para esbanjar uma grana gasta com coisas sem amor, bilhetes de reclamação de barulho, filmes onde cunhadas se comem e amigos que ligam na madrugada achando que puteiro pode ser uma opção legal. Em minutos você entende como ninguém o que te trouxe até aqui, tão longe dele.

Me senti visitando meu próprio cemitério. Com amigos e amores mortos e enterrados. Pessoas que a gente desenterra de vez em quando pra ter certeza que fizemos a melhor escolha enterrando elas. Pessoas que a gente lamenta a distância, afinal, já foram tão importantes e...será que não dá para começar tudo de novo e tentar acertar dessa vez?

Pessoas que a gente tenta se agarrar para não sentir que a vida caminha para frente e isso significa, ainda que muito filosoficamente, que um dia vamos morrer. Nossos amigos vão ficando para trás, nossos amores, nossos empregos, casas...um dia seremos nós a desaparecer.

Mas a lição que eu aprendi no sábado é que não vale a pena consertar um carro pela décima vez. É mais fácil comprar um novo e fim de papo. Afinal, eu bem que tentei consertar meu relacionamento com todas essas pessoas e só ganhei mais e mais poses e menos e menos verdades. Ainda que doa deixar pessoas morrerem, se agarrar a elas é viver mal assombrado.



Não sei se a vontade de querer te querer é maior do que a vontade de realmente te querer. Mas penso em você sem querer mesmo.
E entre tantas coisas, pessoas, risos, músicas, aula de inglês, inverno interior, lembranças vagas. Você faz parte talvez, ou não. É só vontade de querer te querer. Dá pra entender?
Não é saudade. Eu nem posso dizer se é ou não, já não posso sentir nada. E a culpa é de quem?
Isso não dói, não sangra, não cicatriza, não se sente. Mas eu sinto esse inverno bem aqui, dentro de mim. E "de qualquer forma eu sei que não posso trazer você de volta".
E eu nem paro pra pensar se você pensa em mim. Se em algum momento do seu dia, ou da noite. Ou até mesmo quando está abraçando, beijando, amando outra pessoa, se lembra que um dia era eu quem estava em seus braços.
Será que ela vai te olhar com tanta intensidade, paixão, amor, e todas as outras coisas que se sente? Que eu sentia, porque agora já não sinto nada, e nem mesmo o nada consigo sentir.
As palavras que ela vai sussurrar ao seu ouvido são minhas. Eram minhas. E ainda são minhas. Eu pretendia dize-las a você pro resto de nossos dias. Mas agora eu não penso mais, não sinto mais. E "de qualquer forma eu sei que não posso trazer você de volta".
Você não vai lembrar de mim quando olhar nos olhos dela, porque pra você eu já não sou ninguém. Ninguém a quem se deva amar, lembrar antes de dormir, ao ouvir uma música talvez, sentir saudades. Apenas ninguém.
A rosa que eu te dei com todo o meu amor, eu sei que já morreu. E com ela o meu amor, e eu. Sem sentir a miníma dor.
Mas de todas as coisas que se foram e todas que ficaram, nada posso dizer que ficou, há não ser essa saudade de sentir saudade, querer o que o meu coração já não quer. E se eu podesse sentir algo, sentiria com certeza a dor de dizer adeus e partir sem ao menos olhar pra trás. E sentira também uma dor imensa por fingir não sentir a ausência do teu sorriso e de tua voz chamando o meu nome pra me acordar.
Mas dormir sem o seu braço aconchegante e quente já não me faz nenhuma falta. Afinal nada esse meu coração sente.
E só o que me resta agora é nada, é o tudo. O nada de lembraças suas, o nada de te querer, o nada de saudades de ti, o nada de sentir.
O tudo de novo, de seguir em frente com o tudo que restou, e com o tudo que vem de novo, e com o tudo de tudo e só. O tudo de mim sem o nada de você meu ex-grande amor.
E nessas palavras se encerram o meu "todo amor" que se transformou ou sempre foi um "nada amor". E como uma história que me contaram, eu me recordo vagamente dela e não sinto absolutamente nada, por não a ter vivido.
Nossa história em algum lugar do tempo alguém contou, e as palavras deste alguém foram embora com o vento. E é impossivel não saber quando chega a hora de partir.
E como na história, eu te olho a ultima vez bem dentro de seus olhos, que aos meus já não tem mais brilho algum, e com apenas um tchau saio de sua casa e de sua vida, pra não voltar mais. Não porque eu não queira, mas você, ou até mesmo eu sei lá, assim o quis.
Mas já não tem a miníma importancia pra você, pra mim também não. Adeus pra sempre!
Você e eu felizmente, infelizmente nunca mais. Mas de tudo, eu posso lhe dizer que foi intenso, lindo e verdadeiro. Pelo menos pra mim. Posso também dizer-lhe que foi "pra sempre, mas pra sempre não é todo dia". Mas todos os momentos foram eternizados.
Nessa carta que você nunca lerá, ficam meus sentimentos vazios, e a dor de não sentir dor, ou dor nenhuma. Eu te amo, ou amei, ou não amei. Minha única certeza é que tudo muda o tempo inteiro, e eu mudei. Mas não se esqueça de todo nosso amor. Porque eu, ah eu apenas não consigo me lembrar de tudo que eu vivi sem viver.
E falta é o que não restou de todo esse tempo, e amor é só um detalhe sem importância. Eu te digo adeus meu ex-grande tudo, que agora é nada! E "de qualquer forma eu sei que não posso trazer você de volta. "
Te amo ou não!

"Chorei três horas, depois dormi dois dias. Parece incrível ainda estar vivo quando já não se acredita em mais nada. Olhar, quando já não se acredita no que se vê. E não sentir dor nem medo, porque atingiram seu limite. E não ter nada além deste amplo vazio que poderei preencher como quiser ou deixá-lo assim, sozinho em si mesmo, completo, total."
Caio F.

Não quero ir embora :/



Pensar nele não era tão ruim assim, na verdade confortava meus pensamentos, o que me matava era a imagem repentina de que não mais o teria, e quando o visse meu coração dispararia querendo sair e voltar pro lugar onde deveria estar, junto do dele. Eu gostaria que pudesse ser assim com ele, um pensamento até egoísta, mas de imensa inocência. Eu ainda esperava pra tê-lo pra mim, mas se não o tivesse nunca mais, poderia viver sonhando enquanto a imagem de sua ausência não voltava e me carregava, me forçando a voltar pra realidade. Não conseguirei esquecê-lo, vou apenas tentar aos poucos não me perder em seus doces olhos, sua voz reconfortante, seu sorriso deslumbrante, suas feições e linhas perfeitas.. Eu tentaria, se a dor que se apodera de mim com esse pensamento de não mais lembrar de suas características tão amáveis, não me consumisse tanto. Talvez me reste apenas abandonar essa esperança que tenho de tê-lo comigo novamente... Eu gostaria, eu tentaria e não o esperaria se ele não fizesse parte completamente de mim e se eu não soubesse que ele está lá fora, mesmo que não esperando por mim, eu agora continuaria presa em minha linha de raciocínio inconstante que me leva a acreditar que ele pode sentir minha falta e que eu não o perdi. Só me resta uma explicação, pra qual tenho várias teorias, sem acreditar em nenhuma... mas por Deus, por que amá-lo tanto assim?
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
"Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca e, principalmente (ou infelizmente): nem você".

Saudades dele tá demais (L)

Não, não é que gostasse pouco ou que quisesse esquecê-lo, pelo contrário. Gostava demais. Gostava tanto que aquilo lhe tirava o fôlego, aquilo lhe roubava todos os pensamentos do dia. Todo aquele desespero, toda aquela dor haviam apodrecido. Agora dor só sentia de saudades.

Primeiro poost ..

- é seempre o maiis dificil não se sabe se fala de suas doores , alegrias, tristezas enfim..
vou falar de tudo um poouco pq ao loongo dos poost falarei de miim pooor inteiira ..
haha

- Tenho 17 anos( =/).rs sou loooooooooooooooouca pra fazer 18 e viver a tão sonhada realidade;

- Minha família ée um verdadeiro saco ; moro com minha vô e minha mãe e meu irma chatissimos todos mais suporto;

-Trabalho do lado de casa sou SECRETARIA ;

- Jáaa tive vaaaaaaaaaaaaaaarios amores naaaão sei sinceramente de quem eu gosto ;

- Já soofri pooooooooooor varioos (ao longo falarei)

-Tenho uma luta enooooooooooooorme com a BALANÇA ;

- Jaá tive bulimia;

- Já fui obesa ;

- AMOOOOOOOOO chocolate;

-Quiabo;

- Sou carinhosa;

-Apaixonada ;

- Impulsiva;

-Gooosto das cooisas do meu jeito;

- Emburro facil ;

-Choro facil;

- Soorrio facil ;

-DE UM MINUTO PRA OUTRO SOU A MAIS FELIZ E A MAIS TRISTE pessoa;

sooou ESCORPIANA ne '



beijomeligafalaquemeamaedesliga